MINHA HISTÓRIA... Parte - 12

Quando eu tinha uns 12 anos, todas as férias de escola eu passava no sitio na casa da minha avó, me divertia muito, saia caçar passarinho com estilingue, mas bom mesmo era quando saia com a espingarda de pressão do meu tio, ai sim era legal, mas nem tudo foi legal com aquela espingarda, não foi legal por que eu como sempre, aprontei muito.
Uma bela tarde de verão estava eu e meu primo Fabiano (pico), caçando passarinho com a espingarda de pressão, naquela semana minha avó me deu uma bota de borracha nova, parecia muito resistente, tão resistente que resolvi fazer um teste, eu e meu primo estavamos no meio da estrada, carreguei a espingarda e coloquei apoiado na bota, em cima do meu dedão do pé direito, falei para meu primo: será que essa bota agüenta segurar o chumbinho? Vou ver o que acontece, meu primo falou, você esta louco, quando falei vamos ver o que acontece, tinha falado brincando, mas não sei o que aconteceu, coloquei o dedo no gatilho e puxei, imagina o que aconteceu, isso mesmo! A bota furou, tirei a bota e lá estava meu dedão do pé furado por um chumbinho que eu mesmo tinha colocado, doía tanto que até chorei, ficou um buraquinho com sangue.
Passei a espingarda para meu primo e falei para ele me prometer não contar para ninguém, nem para minha avó e nem para minha tia. Era domingo minha mãe só iria embora na segunda-feira de manhã, eu ficaria no sitio ainda de ferias, voltei para casa depois do acontecido com o pé cheio de sangue, e mancando, minha mãe perguntou o que tinha acontecido, menti para ela, falei que tinha tropeçado e machucado o dedão do pé por cima, tomei um banho, e logo fui dormir, segundo ela passei a noite inteira meio que gemendo por causa daquele chumbo no pé, que só eu e meu primo sabíamos a besteira que eu tinha feito.
Minha mãe voltou para Cajati, e eu fiquei no sitio, voltei a pegar a espingarda de pressão, mesmo com um curativo no dedão, os dias foram passado, meu dedão cada dia mais infeccionando, quando foi na quinta-feira, eu estava no meio no mato caçando passarinho com a espingarda, de repente minha avó grita: Fabioooooo venha aqui agora! Quando ouvi aquilo, pensei, meu primo abriu a boca, e era bem isso, minha avó já sabia de tudo, me falou um monte de coisas, e me levou para Cajati, chegando lá ela contou tudo para minha mãe, minha mãe ficou morrendo de vontade de me bater, mas primeiro tinha que me levar para o hospital. Cheguei no hospital, o médico me deitou na maca, e falou que meu dedão estava muito feio, aplicou anestesia naquela carne meio morta, passou o bisturi e sacou o chumbinho, lavou e me mostrou, estava amassado por ter enroscado no osso, ele me falou que mais um dia que eu ficasse com aquele chumbinho no pé, ele teria que fazer a amputação do dedão.
Para acabar com tudo, ele falou que iria chamar a policia, pois eu tinha tentado assassinar um membro querido, rsssssssss...
Uma outra história muito trágica foi quando eu quase perdi um dos meus “egges”... rsssssss

Continua....

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