MINHA HISTÓRIA... Parte - 19

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Mas vamos lembrar de coisas boas, quem é que nunca brincou de carrinho de rolimã, eu brinquei muito, me machuquei muito também, lembro que meu amigos na rua tinham, e ficávamos revezando no carrinho, era muito legal, meu pai não gostava que eu ficasse andando na rua, vendo que não tinha jeito de eu não ficar brincando na rua, foi e fez um carrinho lá no sitio, na casa da minha avó, era a diversão do final de semana, apostávamos corrida, corríamos e para cima e para baixo, lembro que um dia eu estava apostando corrida em ladeira com meu primo, eu esta na frente, quando de repente a roda dianteira Do carrinho dele subiu por cima da minha traseira, e entre as duas rodas estava meu dedo, machucou feio, chorei um monte, mas fazia parte da brincadeira.

Aprontei muito com meu amigos lá da rua, lembro que nós pegávamos Bombril, acendíamos e ficávamos rodando, a maior alegria era ficar vendo aquelas fagulhas de fogo voando no ar, pegávamos também saco plástico para ficar queimando, e ouvindo aquele som que só quem já fez isso sabe como é rssssss... pegávamos a linha da pipa, amarrávamos em um pedacinho de carvão, e jogávamos para o sapo, ele engolia, e nós ficávamos puxando ele depois, alem disso ainda tinha outra coisa que achávamos muito engraçado, amarrar um pedaço de Bombril em uma linha, depois amarrávamos a outra ponta no rabo de gato ou de cachorro, acendíamos o Bombril e era fagulha para todo lado rssss, hoje penso, coitado dos animais rsssss... Uma vez encontramos uma carteira velha, pegamos aquela carteira, amaramos uma linha e jogamos na rua, e ficamos escondidos, quando alguém passava na rua e via a carteira tentava pegar, nós puxávamos, era muito engraçado.
Fiz cada coisa que nem eu acredito, sabe, sempre ouvi falar que tudo era “FASE”, não acreditava muito, mas hoje vejo que realmente tem algumas coisas na vida que é fase mesmo, quando estamos vivendo ela achamos que aquilo nunca mais vai acabar, mas um dia passa. A partir das próximas linhas vou falar de uma outra fase da minha vida,
adolescência, meu primeiro emprego, estudar no periodo noturno, minha primeira namorada de verdade, o dia em que aceitei Jesus em minha vida e conhecia a verdade, meus verdadeiros amigos, meus novos amigos, a equipe dos Gillós, são inúmeras as histórias, acho que com essa outra fase da minha vida chegarei a história de numero 100.
Vamos curtindo juntos...

Continua...

MINHA HISTÓRIA... Parte - 18

Olá pessaol! Vamos a continuação.

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Na cabeça do meu pai aquela tinha sido a primeira vez que eu tinha dirigido, mas eu e meu amigo Nil sabíamos que não tinha sido bem assim, uma vez, acho que era em uma sexta-feira, combinamos de sair com o tio do Nil, o Zé, ele tinha um Bug vermelho lindo, tinha acabado de reformar, estava impecável, era conversível, combinamos de nos reunir na casa do Zé a noite, aí o Zé falou: Nil pega a chave e vá lá na garagem esquentar o motor do Bug, ai foi eu e o Nil, chegando na garagem o Nil ligou o carro, e da lhe a ficar acelerando, aí o intrometido aqui falou que queria tirar o carro da garagem, o Nil falou, você consegue, eu falei opa, pode deixar que eu sei o que estou fazendo, sou quase um manobrista rsssss... entrei no Bug, quem disse que eu conseguia engatar a marcha ré, lá foi o Nil tentar tirar o carro da garagem, conseguiu engatar a marcha, foi tentar sair, deu uma arrancada muito forte que deixou o carro desligar, e ficou desalinhado na garagem, ai falei para ele que eu colocaria na mesma posição, quando fui tentar, acelerei muito, soltei a embreagem, o Bug foi a toda velocidade para frente, bateu no muro, ainda bem que o Bug tinha uma barra de proteção na parte da frente, por que se não tivesse teria arrebentado toda a fibra, o Zé veio ver o que tinha acontecido, nos falou um monte de coisas, e naquela noite tivemos que ficar em casa.
Mas se vocês acharam que a historia terminou aí, não terminou não, a casa que ficava atrás daquele muro da garagem, era a casa do Nil, no outro dia de manhã, o João, pai do Nil foi na janela da cozinha, olhou aquela parede com um formato arredondado, como se fosse uma barriga, o João foi falar com o Zé, e ele não falou que fui eu que fiz aquilo, mas falou que arrumaria naquele dia mesmo, ele me chamou e falou que eu teria que ajudar a arrumar o muro, pois se eu não o ajudasse ele contaria para meu pai, aí eu ia apanhar com certeza, não pensei duas vezes, falei para o Zé que eu ajudaria a refazer o muro, o Zé deu o cimento, lá estava eu no sábado de manhã retirando bloco por bloco, meu pai nunca ficou sabendo, vai ficar sabendo disso quando ler essa história rssss...
Sabe pessoal, muitas vezes já falei aqui que apanhava do meu pai, isso é verdade, apanhei do meu pai muitas vezes, as vezes até sem um motivo especifico, naquela época eu odiava aquilo, sentia ódio dele, mas hoje entendo tudo aquilo que acontecia, tenho certeza que se eu não tivesse levado muitos daqueles tapas, hoje eu não teria o caráter que tenho, aquela situação que vivi me ajudou a ser uma pessoa determinada hoje.
Meu pai não foi um carrasco em minha vida, tivemos muitos momentos legais, mas alguns momentos tristes também, meu pai gostava de tomar pinga, muitas vezes eu estava brincando na rua com meus amigos, ele chegava do trabalho e me chamava, dava-me dinheiro, e pedia para eu ir buscar um litro de Velho Barreiro, só Deus sabe como aquilo me deixava constrangido diante dos meus amigos, em saber que muitas vezes aquela bebida maldita fez meu pai me bater sem eu merecer. Hoje tenho um exemplo pessoal de que não vale a pena beber bebida alcoólica, eu vi, eu presenciei o que a bebida fez na vida do meu pai, na minha família. Hoje, depois que ele entregou a vida para Jesus ele é outro homem, mas precisou ir até o fundo do poço para poder ver que a bebida estava matando ele, quem vê meu pai hoje não imagina como ele era.
Mas vamos lembrar de coisas boas, quem é que nunca brincou de carrinho de rolimã...

Continua...

MINHA HISTÓRIA... Parte - 17

Olá pessoa, me desculpem ficar tanto dias sem postar minhas histórias, mas é que esta semana que passou foi bem corrido, e não consegui escrever nenhuma história, mas a parti desta semana as coisas retornam ao ritmo normal.

Não se esqueçam de se tornar um seguidor do meu blog... tenham um ótimo restante de domingo!!!

É pessoal, foi como falei, sempre fui feliz, mas como já havia escrito no inicio, nem tudo foi alegria e felicidade, aconteceram coisas naqueles meus treze anos que gostaria de apagar de minha memória, chorei muito, e senti muito, hoje já sou tranqüilo com tudo que aconteceu, a história chata foi a separação de meus pais, para um adolescente presenciar tudo o que aconteceu, e não cair no mundão foi muito difícil, pois é nessa idade que as coisa ruins aparecem para você experimentar, mas tenho certeza que Deus já estava me olhando dês daquela época.
Foi bem difícil aceitar, principalmente da maneira que aconteceu, mas esses detalhes não vem ao caso nessas minhas historias, pois quero contar sempre as coisas legais e divertidas que vivi.
Com a separação dos meus pais, fiquei com minha mãe, mudamos para um outro bairro, passamos algumas dificuldades em casa, mas graças a Deus tudo foi se resolvendo com o passar dos anos.
Acabei de lembrar de mais uma história legal, lembro que eu tinha doze anos, meu pai comprou um Fusca, muito lindo, amarelo, com umas calotas show, todo final de semana meu pai me dava a chave, não para eu dirigir rsssss... mas para eu lavar o carro, eu sentia o maior prazer em fazer aquilo, limpava ele completo, com direito a cera e tudo, e colocava jornal dentro para não sujar os tapetes rsssss... que cuidado todo era aquele! Hoje não faço a metade disso com meu carro, espero que meu filho um dia faça, mas voltando a história, depois que eu terminava, eu ficava dentro daquele carro só imaginando dirigindo, fechava os olhos, eu acelerava, trocava de marcha, imaginava fazendo o roteiro da estrada que levava a casa da minha avó.
Uma bela tarde, e para minha surpresa, meu pai de bom humor que estava falou: Fabio vamos dar uma volta, hoje você vai dirigir, naquele momento foi euforia total, minha mão como sempre soando, aquela hora passou a gotejar, fomos para estrada do cimento, tinha esse nome por que era a estrada que levava a fabrica de cimento da cidade, tinha uns lagos em volta, lagos este que eu e meu pai pescávamos. Chegamos lá na estrada, meu pai passou o volante do fusca pra mim, como piá fica sempre prestando atenção como se faz para dirigir, meu pai nem precisou falar nada, liguei o carro coloquei primeira, soltei a embreagem, e deixei morrer... normal, ou vocês acharam que eu ia sair de primeira rsssss... na segunda tentativa consegui sair, primeira, segunda, até a quarta marcha, meu pai falou: para quem nunca dirigiu até que você esta dirigindo bem, fiquei todo cheio, mau ele sabia o que viria a acontecer, fomos até o final da estrada, e voltamos, quando estávamos chegando perto de um dos lagos, ele falou para eu parar o carro para olharmos o lago, não pensei duas vezes, pisei no freio, ai veio o problema, eu não sabia a intensidade com que tinha que pisar no freio, pisei forte mesmo, meu pai foi com a rosto no para brisa, se não fosse ele proteger o rosto com a mão, com certeza ele teria quebrado o para brisas, ele brigou um monte comigo, mas depois daquele dia todas as outras vezes que saímos e ele me deixou dirigir foi tranqüilo.
Na cabeça do meu pai aquela tinha sido a primeira vez que eu tinha dirigido, mas eu e meu...

Continua...