MINHA HISTÓRIA... Parte - 16

Ola pessoal! Mais uma história fresquinha para vocês, saiba que tem muito mais de onde veio essa, rssssss...

Galera torne-se um seguidor do meu blog, conto com vocês!!!

Quando passei dos meus onze anos, todas as férias escolares de final de ano eu ia para casa do meu tio, ficava em Peruibe, litoral de São Paulo, passava quase três meses lá, meu tio e meu pai naquela época trabalhavam de garçom, pois na temporada eles ganhavam um bom dinheiro, eu ficava minhas férias me divertindo e ganhando uns trocados também, pois no final da tarde eu ia para o restaurante trabalhar de aprendiz de garçom, era muito legal, complicado mesmo era voltar pra casa no final das férias.
Quando eu tinha treze anos meu pai e meu tio compraram um quiosque para passar a temporada de verão, esperavam ganhar um bom dinheiro naquele verão, caprichei na escola, e no final de novembro já estava liberado para ir para praia, trabalhei a temporada inteira, fazia os sucos e batidas no quiosque, voltei e meia estava dentro do mar, foi umas das melhores férias que passei, no final quando já estava para voltar embora recebi meu grande pagamento, R$ 320,00 para um adolescente, aquele dinheiro era uma fortuna pra mim. Fiz grandes coisas com aquele dinheiro, logo quando cheguei em Cajati, fui em uma loja e fiz minha aquisição material de caráter durável, comprei meu primeiro veiculo, rssss... uma linda bicicleta, com dezoito marchas, freio especial, fiquei muito feliz com a aquisição, comprei outras coisas com aquele dinheiro, roupas, e um tênis novo, nada melhor que conquistar as coisas com muito suor, você valoriza muito mais, lembro que aquela bicicleta durou bastante, pois eu cuidava muito.
É pessoal, foi como falei, sempre fui feliz, mas como já havia escrito no inicio, nem tudo foi alegria e felicidade, aconteceram coisas naquele meus treze anos que gostaria de apagar de minha memória, chorei muito, e senti muito, hoje já sou tranqüilo com tudo que aconteceu, a história chata foi a separação de meus pais, para um adolescente presenciar tudo o que aconteceu, e não cair no mundão foi muito difícil...

Continua...

Sempre haveremos de precisar uns dos outros...

Sempre haveremos de precisar uns dos outros...
DEFICIÊNCIAS, Mario Quintana
(escritor gaúcho nascido em 30/07/1906 e morto em 05/05/1994 )

"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.

"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

"Diabético" é quem não consegue ser doce.

"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.

E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:

"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.

"A amizade é um amor que nunca morre.


Bom final de semana a todos!!!

MINHA HISTÓRIA... Parte - 15

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Quando eu era pré-adolescente gostava muito de jogar bola, mas sempre fui muito ruim, perna de pau mesmo, todas as vezes que iam montar time e fazer as escolhas eu era sempre o ultimo a ser escolhido, isso quando o numero de amigos não dava impar, rssssss... ai eu ficava de fora, meu pai vendo que eu não tinha futuro no futebol me deu uma bola de campo, ai me tornei o dono da bola, nunca mais fiquei de canto, ai de que ficasse, rssssss... Levava a bola embora.
Como eu tinha a bola, todos os dias depois que voltava da escola e almoçava, meus amigos vinham me chamar para ir para o campo, independente de esta um sol escaldante ou não, teve uma vez que fomos para o campo, mas estava tão quente, tão quente que não agüentamos ficar jogando... Como eu já tinha escrito antes, para chegar a esse campo nós tínhamos que atravessar uma ponte de balanço, lá passava um rio, nome: “rio bosteiro”, tinha esse nome por que esgotos de varias casas da cidade eram descartados lá... Voltando ao dia de calor, naquele dia meus amigos falaram para irmos lavar os pés naquele rio, eu fiquei meio assim, pois de meu pai imaginasse que eu estava perto daquele rio, eu estaria frito, mas acabei indo com meus amigos, chegando lá, como estava muito calor, meus amigos entraram naquela água, eu morrendo de vontade de entrar também, mas ao mesmo tempo morrendo de medo do meu pai, me segurei no ultimo, mas não resisti entrei naquele rio rssssss.
Foi lá que fiz minha primeira aula de natação, rsssss... aprendi a nadar lá, depois daquele dia ir para o campo jogar bola era somente uma desculpa, pois falávamos para nossos pais que íamos jogar bola no campo, quando na verdade íamos para o rio, tínhamos um trato de não contar para nossos pais, passávamos a tarde inteira lá, voltávamos com a pele meio cinza. Para minha mãe e meu pai não desconfiarem, cheguei a deixar uma cueca reserva escondida no mato, desta forma nunca chegaria com o calção molhado em casa, acho que fizemos isso por vários verões, até que um dos meus amigos contou para mãe dele, automaticamente aquela mãe foi e falou para as outras, nossa! Quando minha mãe soube que vivíamos naquele rio todas as tardes, me proibiu, ameaçou contar para meu pai, se ela fizesse isso com certeza a cinta iria cantar rssssss, falou que não contaria se eu prometesse a ela não ir mais lá, foi o que fiz, pois manda quem pode e obedece quem tem juízo.
Quando passei dos meus onze anos...

Continua...

MINHA HISTÓRIA... Parte - 14

Continuando minhas histórias, eu já estava com saudade de escrever, espero que gostem e continuem visitando.

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Eu e meus amigos sempre fomos muito criativos, lembro-me de uma brincadeira chamada perna lata, essa por algumas vezes foi a sensação da rua, como diz uma colega que trabalha comigo, colocávamos o salto 15 cm e ficávamos tentando torcer o tornozelo na rua.

A brincadeira funcionava da seguinte maneira, pegávamos duas latas de leite em pó, furávamos a parte inferior da lata com um prego, pegávamos uns pedaços de arame ou barbante, amarrávamos em um prego e passávamos no furo da lata, após isso subíamos em cima de cada uma das latas, e estava feito a “perna lata”, desse jeito subíamos em descíamos a rua.
Outra brincadeira com as latas de leite era a das carretas de lata, juntávamos varias latas presos com arame e cheio de areis, prendíamos em um arame maior, e puxávamos aquelas latas imaginando ser uma carreta, rssssss... o patrão geralmente era que tinha uma lata de Neston como primeira lata.
Na época de pipa, mais conhecido como papagaio, eu me tornava um construtor, pois nunca comprei nem uma pipa sequer, sempre eu mesmo fiz as minhas, aprendei vendo o amigos mais velhos fazerem, coitada da minha mãe, eu vivia no pé dela semana após semana pedindo moeda para comprar linha, cola e papel ceda, eu ia buscar bambu em um bambuzal que ficava próximo da escola, passava em torno de dois dias fazendo 5 pipas completas, com rabiola e tudo, e perdia todos em um dia rsssssssss, sem brincadeira, eu perdia tudo mesmo, pois meu pai não deixava eu soltar pipa com cerol, ai já viu né, era colocar no alto e as outras pipas vinha e cortavam. Mas teve uma vez que eu fiz um cerou escondido do meu pai, coloquei vidro moído, cola e trigo, estiquei a linha no quital de casa e comecei a passar o cerol... Eu tinha um cacho chamado rex, ele era preto com as ponta das patas brancas, era lindo, mas o rex não podia ver nada no chão que já queria comer, enquanto eu estava passando o cerol, algumas daquelas bolas de trigo com vidro caíram no chão, o rex fominha que era foi lá e comeu, vocês não acreditam, o rex não foi mais o mesmo depois daquele dia, começou a emagrecer, ficou praticamente pele e osso, meu pai levou ele no veterinário, foi medicado, e depois começou a se recuperar.
Quase que a minha brincadeira levou meu cachorro, pois aquele trigo com vidro moído que eu fiz e ele comeu, cortou o intestino, e por isso ele ficou tão magro e quase morrendo. Meu pai nunca soube disso, creio que quando ele ler isso vai ficar muito de cara comigo.
Quando eu era pré-adolescente gostava muito de jogar bola, mas sempre fui muito ruim, meu pai vendo que eu não tinha futuro no futebol foi e...

Continua...

O GRITO DE UM SÓ

Olá pessoas que vem acompanhado minhas histórias ao longo das semanas, hoje não vou postar minha história, mas vou postar minha indignação com algumas coisas que vem acontecendo em nosso país.
Fiquei em casa de molho no sábado, e assisti muitos telejornais, me deparei com uma situação revoltante, com certeza muitas pessoas acompanharam, aconteceu com os pais de uma criança de um ano e meio, onde essa criança tinha levado um tiro na cabeça, na periferia da cidade onde mora, em uma tentativa de assalto, os pais tiveram que percorrer seis hospitais até conseguir o atendimento para filha, a ultima noticia que vi foi que a menina estava internada em estado gravíssimo.
Fico revoltado com descaso em nosso país, NOS NÃO TEMOS, nós não temos educação de qualidade, nós não temos segurança pública, nós não temos assistência médica, nós não temos estradas em perfeito estado para rodar, sem que tenhamos que pagar pedágio, tudo que nós temos á um bando de políticos corruptos, que só sabe nos roubar, e a cada dia que passa só sabe inventar mais impostos, tentando assim quebrar o Record da maior carga tributaria do mundo.
Quando paro para pensar na política de nosso país me da nojo, me da raiva, saber que ficamos em uma situação igual a uma pessoa que esta sendo assaltada, que esta com uma arma na cabeça, onde ficamos completamente sem ter o que fazer. Muitos podem vir falar, “nos podemos fazer alguma coisa pelo nosso país, esse é ano de eleição”... fala sério vai! Ano de eleição pra que, ano após ano elegemos pessoas que achamos capazes de nos representar no governo, mas ano após ano só quebramos a cara, pois nada acontece, o pior de tudo é saber que trabalhamos 148 dias do ano para pagar impostos, e ainda continuamos tendo que pagar assistência medica, pois depender do SUS é madrugar em um hospital para pegar uma senha, ser atendido no final da tarde, e retirar o resultado dos exames somente depois de 3 ou 4 meses. Continuar tendo que pagar por segurança, sendo ela se nossas casas, carros etc... Tendo que pagar pedágio para trafegar em uma boa estrada, onde o governo deveria estar proporcionando... São por estas e outras que eu entendo quando algumas pessoas que tem a oportunidade de morar fora do país falam, “eu não volto a morar no Brasil por que não existe segurança, assistência, etc...”.
Somos privilegiados com a maravilhosa riqueza em nossa natureza, com a inteligência de muitos brasileiros, pois somos pioneiros em muitas tecnologias, não temos terremoto, e nem furação, mas nos temos em Brasília um GRANDE VULCÃO que ano após ano teima em jogar lavas para destruir tudo que há.
Gostaria de gritar bem alto, tenho orgulho de morar nesse país, mas infelizmente não posso.
Não vejo ORDEM no congresso, e o PROGRESSO na política de nosso país esta difícil de acontecer, o que eu e você podemos fazer?


Por Fabio Domingues Pinto.

O fácil e o difícil em minha vida...

Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência. Acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.

Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção da vida dos outros.

Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta. Ou querer entender a resposta.

Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.

Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma. Sinceramente, por inteiro.

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.

Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém. Saber que se é realmente amado.

Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto. Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.

Fácil é dizer "oi" ou “como vai”?
Difícil é dizer "adeus". Principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...

Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.

Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só. Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar. E aprender a dar valor somente a quem te ama.

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá...

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.

Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso. E com confiança no que diz.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer. Ou ter coragem pra fazer.

Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. E é assim que perdemos pessoas especiais.

Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata!

Carlos Drumond de Andrade

MINHA HISTÓRIA... Parte - 13

Uma outra história muito trágica foi quando eu quase perdi um dos meus “egges”... rsssssss... Bem isso mesmo minhas partes baixas.
Foi com aquela bicicleta que meu pai me deu de presente, todos os dias eu e meu amigos ficávamos brincando de bicicleta na rua, muitas vezes apostando corrida, outras empinando, equilibrando, tudo aquilo que moleque gosta de fazer, no final da minha rua tinha um rio, mais conhecido como “rio bosteiro”, para atravessar esse rio existia uma ponde de balanço, do outro lado do rio tinha 2 campos e uma pista de MotoCross, todas as tardes eu e meus amigos íamos para a pista de MotoCross ficar brincando, muitos tombos, muitas risadas, raramente choro, mas naquela tarde comigo foi diferente, eu uma daquelas acrobacias, foi fazer a tal da “RL”, igual ao que o garoto esta fazendo na foto acima... Aconteceu o pior, fiz a “RL” e acertei meus ovos no parafuso que prende o guidão, goi bater e cair, fiquei algum tempo ali caído e curtindo a dor, meus amigos em cima preocupados, coloquei a mão por dentro da cueca, e retirei cheia se sangue, naquele momento fiquei muito preocupado, voltei rapidamente pra casa, obviamente empurrando a bicicleta, cheguei em casa não tinha ninguém, fui ver o corte, estava feio, era um corte de mais ou menos 1 centímetro, tomei um banho e fiz um curativo, meus pais não iriam ficar sabendo, mas deixei um pedaço do algodão sujo perdido no banheiro, ai fui obrigado a contar para minha mãe.
Depois daquele dia nunca mais “RL”, e graças a Deus a cicatrização foi perfeita, sem seqüelas.
Gostaria que todas as crianças tivessem o privilégio de ter tido a minha infância, brincar as varias brincadeiras, nas linhas abaixo que contar um pouco sobre as brincadeiras...

Continua...

Frase do dia: Sonhe como se você fosse viver para sempre. Viva como se você fosse morrer hoje.

MINHA HISTÓRIA... Parte - 12

Quando eu tinha uns 12 anos, todas as férias de escola eu passava no sitio na casa da minha avó, me divertia muito, saia caçar passarinho com estilingue, mas bom mesmo era quando saia com a espingarda de pressão do meu tio, ai sim era legal, mas nem tudo foi legal com aquela espingarda, não foi legal por que eu como sempre, aprontei muito.
Uma bela tarde de verão estava eu e meu primo Fabiano (pico), caçando passarinho com a espingarda de pressão, naquela semana minha avó me deu uma bota de borracha nova, parecia muito resistente, tão resistente que resolvi fazer um teste, eu e meu primo estavamos no meio da estrada, carreguei a espingarda e coloquei apoiado na bota, em cima do meu dedão do pé direito, falei para meu primo: será que essa bota agüenta segurar o chumbinho? Vou ver o que acontece, meu primo falou, você esta louco, quando falei vamos ver o que acontece, tinha falado brincando, mas não sei o que aconteceu, coloquei o dedo no gatilho e puxei, imagina o que aconteceu, isso mesmo! A bota furou, tirei a bota e lá estava meu dedão do pé furado por um chumbinho que eu mesmo tinha colocado, doía tanto que até chorei, ficou um buraquinho com sangue.
Passei a espingarda para meu primo e falei para ele me prometer não contar para ninguém, nem para minha avó e nem para minha tia. Era domingo minha mãe só iria embora na segunda-feira de manhã, eu ficaria no sitio ainda de ferias, voltei para casa depois do acontecido com o pé cheio de sangue, e mancando, minha mãe perguntou o que tinha acontecido, menti para ela, falei que tinha tropeçado e machucado o dedão do pé por cima, tomei um banho, e logo fui dormir, segundo ela passei a noite inteira meio que gemendo por causa daquele chumbo no pé, que só eu e meu primo sabíamos a besteira que eu tinha feito.
Minha mãe voltou para Cajati, e eu fiquei no sitio, voltei a pegar a espingarda de pressão, mesmo com um curativo no dedão, os dias foram passado, meu dedão cada dia mais infeccionando, quando foi na quinta-feira, eu estava no meio no mato caçando passarinho com a espingarda, de repente minha avó grita: Fabioooooo venha aqui agora! Quando ouvi aquilo, pensei, meu primo abriu a boca, e era bem isso, minha avó já sabia de tudo, me falou um monte de coisas, e me levou para Cajati, chegando lá ela contou tudo para minha mãe, minha mãe ficou morrendo de vontade de me bater, mas primeiro tinha que me levar para o hospital. Cheguei no hospital, o médico me deitou na maca, e falou que meu dedão estava muito feio, aplicou anestesia naquela carne meio morta, passou o bisturi e sacou o chumbinho, lavou e me mostrou, estava amassado por ter enroscado no osso, ele me falou que mais um dia que eu ficasse com aquele chumbinho no pé, ele teria que fazer a amputação do dedão.
Para acabar com tudo, ele falou que iria chamar a policia, pois eu tinha tentado assassinar um membro querido, rsssssssss...
Uma outra história muito trágica foi quando eu quase perdi um dos meus “egges”... rsssssss

Continua....

MINHA HISTÓRIA... Parte - 11

Estava conversando com minha mãe e ela me fez lembrar de mais alguns fatos que aconteceram lá no sitio, ela falou que um dia eu já fui um cofre, quando ela estava me contado eu dei muita risada.
Certa vez eu encontrei algumas moedas, eu estava brincando com aquelas moedas na sala de casa, quando minha mãe viu aquilo, mais que de pressa foi retirar aquelas moedas de minhas mãos, mas o espertão aqui escondeu uma moeda sob o travesseiro, tão logo minha mãe saiu da sala, eu peguei aquela moeda e coloquei na boca, de repente engoli, e comecei a tossir, minha mãe ouvindo, veio ver o que tinha acontecido, perguntava: você engoliu a moeda, e eu só tossia e fazia sinal com a cabeça que sim, minha mãe muito preocupada que estava, pois segundo os médicos, o momento mais críticos quando se engole uma moeda, é logo após a ingestão, pois a moeda pode ir para o esôfago causando a morte, ou tomar o caminho do estomago. Minha mãe correu falar com minha avó, e me levaram para o hospital, chegando no hospital tiraram um raio X, a moeda graças a Deus estava no estomago, ai minha mãe perguntou o que ela deveria fazer, o médico falou para ela: agora é só esperar o troco, rsssssss.... Ele falou que a partir daquele dia todas as vezes que fosse fazer o 2, ela teria que dar uma conferida na botis, rssssss.... Três dias após o ocorrido, o tal troco saiu, cada coisa que nossos pais passam né... rsssss...
Uma outra história que minha mãe me contou, foi a de que toda família andava e uma bicicleta, aquela barra forte da Caloi que anos depois eu iria aprender a pedalar nela também. Quase todos os domingos de manhã, minha mãe me vestia com a melhor roupa para irmos à missa, ia eu na caderinha que ficava preso no guidão da bicicleta, meu pai pedalando e minha mãe com minha irmã no colo sentado de lado atrás, na garupa, lá ia a família toda ladeira abaixo, essa parte da minha vida eu não lembrava.
Quando eu tinha uns 12 anos, todas as férias de escola eu passava no sitio, na casa da minha avó, me divertia muito, saia caçar passarinho com estilingue, mas bom mesmo era quando saia com a espingarda de pressão do meu tio, ai sim era legal, mas nem tudo foi legal com aquela espingarda, não foi legal por que eu...

Continua...

MINHA HISTÓRIA... Parte - 10

Olá pessoal! Me desculpem ficar alguns dias sem portar histórias novas, mas fui para Cajati esse final de semana visitar minha família, e aproveitei para conversar com minha mãe sobre alguns fatos marcantes da minha vida, consegui mais três histórias, "Fabio o cofre", "Família toda em uma bicicleta", e "Fabio o assassino de dedão", nos próximos dias estarei postando essas histórias.
Gostaria que vocês estivessem postando comentários... E vamos continuar a história...

Em um daqueles retornos as aulas de todo ano, marquei de ficar com uma gatinha dentro da sala de aula, todos saíram e nós ficamos ali, fechamos a porta, e começamos a nos beijar, o inspetor ia de sala em sala trancando as portas, a porta tinha uma janelinha, antes de fechar ele olhava pela janelinha para ver se estava tudo certo, quando ele olhou naquela porta, o que ele viu, isso mesmo o Fabio e a menina ao beijos, ele abriu a porta, e falou: peguei vocês, vou chamar a diretora, trancou a porta e deixou agente ali, ai já arquitetei né, falei para ela confirmar que estávamos apenas conversando, a diretora chegou e nos juntou, falando: bonito, vou chamar os pais de vocês aqui, agora vocês vão ter casar. Nossa!!! Aquela hora eu gelei, rsssss... Falei que estávamos conversando somente, ai papo vem e papo vai, ela nos liberou sem chamar nossos pais. Olha por que eu falo que você tem que se relacionar com todo mundo... rsssss... No outro dia encontrei a diretora, ela veio falar comigo, falou que quando tinha a nossa idade não fazia aquilo, eu falei, té parece que não, ela falou, eu beijei pela primeira vez com dezoito anos, ai cai na gargalhada, vê se isso é papo de diretora e aluno.
Mas as coisas marcante não aconteciam somente na escola, acontecia também na rua onde eu morava. Não sei se vocês já brincaram de quebrar ovo na cabeça dos amigos no dia do aniversário, pois é, eu brinquei muito disso, todo aniversário era a mesma coisa, eu chegava a enterrar ovo durante uma semana para quebra na cabeça dos meus amigos, até minha mãe entrava na roda, pois eu a minha mana, a Adriana e a Elaine, nós ficávamos escondidos esperando minha mãe chegar do trabalho, quando ela chegava, da lhe ovo e trigo nela, rsssss... Mas também tinha a volta, quando chegava o meu aniversário, lembro que eu me preparava para o ataque dos meus amigos, eu sabia que ia ficar cheio de ovo, pegava alguns ovos e ficava com eles também, quando eles vinham quebrar em mim, eu também quebrava neles, mas teve uma vez que não deu muito certo, corri um monte para fugir deles, mas eles me pegaram, só que eu tinha escondido um ovo dentro da cueca, quando eles me prenderam no poste para quebrar os ovos, me empurraram muito forte naquele porte, ai adivinha o que aconteceu, isso mesmo, rssssss... o ovo que estava dentro da minha cueca quebrou, da lhe Fabião colocar a mão dentro da cueca para tirar os pedaços da casca, e todo mundo a minha volta dando risadas.
Voltando as coisas que aconteceram quando eu ainda morava no sítio, minha mãe estava falando que eu já fui um cofre...

Continua...

DEFINIÇÃO DE SAUDADE

Artigo do Dr. Rogério Brandão, Médico oncologista.

Como médico cancerologista, já calejado com longos 29 anos de atuação profissional (...) "... posso afirmar que cresci e modifiquei-me com os dramas vivenciados pelos meus pacientes.

Não conhecemos nossa verdadeira dimensão até que, pegos pela adversidade, descobrimos que somos capazes de ir muito mais além.
Recordo-me com emoção do Hospital do Câncer de Pernambuco, onde dei meus primeiros passos como profissional. Comecei a freqüentar a enfermaria infantil e apaixonei-me pela oncopediatria. Vivenciei os dramas dos meus pacientes. Crianças vítimas inocentes do câncer.

Com o nascimento da minha primeira filha, comecei a me acovardar ao ver o sofrimento das crianças. Até o dia em que um anjo passou por mim! Meu anjo veio na forma de uma criança já com 11 anos, calejada por dois longos anos de tratamentos diversos, Manipulações, injeções e todos os desconfortos trazidos pelos programas de químicos e radioterapias. Mas nunca vi o pequeno anjo fraquejar. Vi-a chorar muitas vezes; também vi medo em seus olhinhos; porém, isso é humano!
Um dia, cheguei ao hospital cedinho e encontrei meu anjo sozinho no quarto. Perguntei pela mãe.. A resposta que recebi, ainda hoje, não consigo contar sem vivenciar profunda emoção.

" - Tio, disse-me ela, às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondido nos corredores. Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade. Mas, eu não tenho medo de morrer, tio. Eu não nasci para esta vida!"

Indaguei: - E o que morte representa para você, minha querida?

" - Olha tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e, no outro dia, acordamos em nossa própria cama, não é?" (Lembrei das minhas filhas, na época crianças de 6 e 2 anos, com elas, eu procedia exatamente assim.)

- É isso mesmo.

" - Um dia eu vou dormir e o meu Pai vem me buscar. Vou acordar na casa Dele, na minha vida verdadeira!"
Fiquei "entupigaitado", não sabia o que dizer. Chocado com a maturidade com que o sofrimento acelerou, a visão e a espiritualidade daquela criança.

"- E minha mãe vai ficar com saudades, emendou ela."

Emocionado, contendo uma lágrima e um soluço, perguntei:
- E o que saudade significa para você, minha querida?

- Saudade é o amor que fica!
Hoje, aos 53 anos de idade, desafio qualquer um a dar uma definição melhor, mais direta e simples para a palavra saudade:
É O AMOR QUE FICA!

Meu anjinho já se foi há longos anos, mas deixou-me uma grande lição que ajudou a melhorar a minha vida. A tentar ser mais humano e carinhoso com meus doentes, a repensar meus valores. Quando a noite chega, se o céu está limpo e vejo uma estrela, chamo pelo "meu anjo", que brilha e resplandece no céu.

Imagino ser ela uma fulgurante estrela em sua nova e eterna casa.
Obrigado anjinho, pela vida bonita que teve. Pelas lições que me ensinaste. Pela ajuda que me deste.

Que bom que existe saudade! O amor que ficou é eterno.

Deus vos abençõe!!!

MINHA HISTÓRIA... Parte - 9

Voltando as histórias da escola, foi lá que muitas coisas aconteceram, meu primeiro beijo rolou lá, foi muito engraçado, pois eu tinha por volta de 11 anos, era uma menina mais velha que eu, e feia, ficávamos todos nós nos intervalos paquerando, veio uma amiga dela e falou que ela queria ficar comigo, pô, até então nunca tinha beijado na boca, tudo que fazia era ficar treinando no meu braço, rsssss... não me fiz de difícil, falei que aceitava ficar com ela, fui pra trás da escolinha, e fiquei esperando, de repente chega aquela baixinha, nem falou nada, chegou e me tascou um beijo, desentupiu pia, rssss... e logo foi embora, nossa!!! Aquele dia parecia que eu estava nas nuvens pois tinha dado o meu primeiro beijo na boca.
E o tempo foi passando, lá na escola tive minha primeira namorada, foi um mês apenas, pois logo ela foi embora da cidade... acho que essa de pessoas irem embora seria um fato em minha vida... rsss... acho que lembro até o nome dela, era Rejane se não me engano. Lembro de algo marcante, literalmente marcante, foi na primeira semana de aula, estava na primeira serie, cai e bati com minha cabeça na quina da cadeira, e fiz um corte que até hoje tenho a marca, e para completar as cicatrizes, na ultima semana de aula, depois de ter passado 9 anos de minha vida ali, cai e bati com meu queixo no chão, fiz um corte, quatro pontos. Quem lê isso, pode achar que eu era molão, mas na verdade vivia aprontando, e por isso me machucava.
Fiz amizade com todos os professores, merendeira, inspetores e até a diretora, todo mundo me conhecia, era muito popular na escola. Uma vez a diretora Robelia me livrou de uma que nem eu esperava. Em um daqueles retornos as aulas de todo ano, marquei de ficar com uma gatinha dentro da sala de aula...

Continua...

MINHA HISTÓRIA... Parte - 8

É, mas essa diversão acabou quando o final do ano chegou, minha mãe foi à ultima reunião de pais e mestres do ano, recebeu uma noticia que não agradou-a nem um pouquinho, a professora de história, Sueli que deu a noticia, informou que eu não pisava na escola já fazia algum tempo, e que por isso estava reprovado.
Eu sabia que naquele dia o bicho ia pegar pro meu lado, você não acredita, mas fiquei em casa esperando ela em baixo do sofá escondido, quando ela chegou, me pegou, e me deu uma sova daquelas, apanhei mesmo, também mereci né, no ano seguinte fui o primeiro a estar aprovado em todas as matérias no terceiro bimestre, e alem disso meu pai havia prometido me dar uma bicicleta caso eu passasse em todas as matérias, sem ficar de recuperação, era inicio de novembro, inicio do quarto bimestre eu já tinha sido aprovado, e ganhei minha bicicleta. Talvez esteja adiantando algumas história. Por falar em bicicleta, aprendi andar de bicicleta como uma Caloi barra forte que meu pai tinha, na verdade quem me ensinou a andar de bicicleta foi meu ele, a primeira vez que consegui andar sozinho, nós estávamos voltando de uma pescaria na lagoa da Serrana (antiga fabrica que existia na cidade, que agora esta dividido em três fabricas), ai ele falou para eu subir e começar a pedalar, ele estava me segurando, quando olhei para trás eu estava andando sozinho, eu fiz a maior festa, ele é que não gostou muito, pois tinha acabado de dar asa para cobra, pois daquele dia em diante todos os finais de semana eu ficava pentelhando ele, até ele deixar eu ficar andando com a bicicleta dele, nesta época eu já deveria ter uns 11 anos.

Voltando as histórias da escola, foi lá que muitas coisas aconteceram, meu primeiro beijo rolou lá, foi muito engraçado...


Continua...

MINHA HISTÓRIA... Parte - 7

Olá amigos!
Desculpa ficar esses 3 dias sem postar nada, mas tive alguns probleminhas chatos para resolver.

Lembro-me do meu primeiro ano na escola, estudei na E.E.P.G Frutuoso Pereira de Moraes durante 9 anos, era pra ter sido 8 anos, mas acabei repetindo 1 ano por completa safadeza minha mesmo, vivi momentos muito legais naquela escola, lembro-me como de fosse hoje, a cada inicio de volta as aulas, sempre era os melhores momentos, colocava a melhor roupa, ficava bem bonito, e ia, chegava na escola com o rei na barriga, pois alem delas me considerarem uns dos garotinhos mais bonitos da escola, eu também me achava, rssss... me diverti muito naquela escola, aprendi muito durante o período que estive lá, lembro-me de fatos que me marcaram muito, eu tinha um primo que tinha recentemente se mudado para Cajati, e por coincidência estudamos na mesma turma, o nome dele era Julio César, cachias que só ele, ficávamos disputando em sala de aula quem tirava a maior nota, e sempre ficávamos empatados, os anos que estudamos juntos foram os anos que mais tirei nota, pois existia essa disputa entre nós dois. Só estudamos juntos por que eu reprovei na quinta série, não vou falar que foi por um mal motivo, mas reprovei. Estudava em uma escola estadual, e como toda escola estadual, aquele anos teve uma greve de professores bem longa, dorou aproximadamente três meses, foi umas das maiores greves que já aconteceram, o que fazíamos; por que não foi só eu que reprovei naquele ano, foi eu e meu amigo Nil, logo depois que terminou a greve, voltamos as aulas, mas sem a mínima vontade de continuar estudando naquele ano, íamos no horário normal para escola, mas em vez de entrar na escola, esperávamos dar o horário para que minha mãe, e a mãe dele saírem trabalhar, e voltava mos pra casa, ou ficávamos assistindo desenho, quando não jogando vídeo game, ele tinha um Atare 2000, era uma diversão só.

É mas essa diversão acabou quando o final do ano chegou, minha mãe foi...

Continua...

MINHA HISTÓRIA... Parte - 6

Ao amanhecer fui ver como era a rua onde eu brincaria muito, tudo era novidade, até mesmo um poste com a iluminação da rua, realmente eu era um bichinho do mato na cidade pela primeira vez.
Chegamos em Cajati nos instalamos, e logo nos primeiros dias minha mãe me matriculou em uma pré-escola, foi uma luta pois eu tinha somente 5 anos, mas no final deu tudo certo, a escolinha ficava bem próximo de casa, minha mãe ia me levar e me buscar todos os dias. Lembro de algumas coisa que aprendi naquela escolinha, tem uma musica que até hoje não esqueço... “para casa agora eu vou bem contente, estudei bastante fui obediente, ao chegar em casa eu vou descansar, descansar bastante para amanhã voltar ”... Como pode, eu nunca esqueci desta musica. Foi nessa escolinha que me casei pela primeira vez, rsss... minha mãe falava: você é o noivinho caipirinha mais lindo que existe, para mãe sempre vamos ser lindinhos, meu casamento foi muito massa, varias pessoas, fogueira, quadrilha, pé de moleque, canjica e tudo que uma festa junina tem direito.
O tempo foi passando e fui fazendo novas amizades, o nome da rua onde eu morava era Rua Brasília, onde brincava com meus amigos, futebol... meu pai não deixava eu jogar bola na rua, mas virava e mexia lá estava eu jogando, e arrancando o tampão do dedão do pé... basquete, rssss... nosso aro para sexta de basquete, era um aro de bicicleta pregado em uma tabua e pendurado no poste. Tínhamos um tal de tempo, era tempo de soltar pipa, tempo de jogar bolinha de gude, tempo de rodar pião, tempo de jogar figurinhas, por que a chicles ping pong sempre lançava um álbum por ano, por isso colecionávamos e jogávamos figurinha, ou batíamos bafo, tinha muitas outras brincadeira que inventávamos, que no decorrer das próximas linhas vou relatar.
A chegada em Cajati foi algo que mudou minha vida, pois eu era um bicho do mato mesmo, a dona da casa que morávamos era a Cida, pessoa espetacular, a qual tenho grande admiração e respeito.
Lembro-me do meu primeiro ano na escola...

Continua...

MINHA HISTÓRIA... Parte - 5

Meu primeiro carro, presente do meu pai, ele trabalhava na fabrica de chá, lá tinha muitas caixas de madeira, ele fez quatro rodas de madeira e construiu o meu carro, detalhe, conversível... rsssss... e lá fomos nós descida a baixo, ele e meu tio me empurrando, e o Fabião só alegria.
Sabe amigos, agradeço muito a Deus pela infância que tive, pude desfrutar de muitas coisas, fui muito feliz, vocês ainda vão ler varias outras histórias. Hoje estava conversando com uma amiga, e comentamos como são privilegiados aquelas crianças que podem brincar, brincadeira naturais, divertidas, diferente das brincadeiras que as crianças de hoje praticam, vídeo game, televisão, computador, só dentro de casa, sei que a realidade de hoje é diferente da que eu vivi a 23 anos atrás, mas quero fazer junto com meu filho tudo aquilo que meu pai fez junto comigo, isso fez e faz a diferença na minha vida até hoje. Muitos acham que para ser feliz precisa ser rico, mas aprendi com minha família, ricos são aqueles que não sentem falta de nada.
A mudança para cidade, lembro mais ou menos dos fatos que aconteceram; meu pai foi procurar emprego em uma cidade vizinha chamada Cajati, cidade esta que é minha cidade natal hoje, mas o fato foi que ele foi para Cajati, e nós, eu minha mãe e minha irmã ficamos no sítio, a espera da volta dele, dentro de semanas ele voltou empregado, e já tinha alugado uma casa. Fomos embora, naquela época eu deveria ter 5 anos, lembro que chegamos já era noite, mal sabia eu que iria passar os melhores momento de minha vida naquela cidade. Era uma casa de madeira nos fundos de uma outra casa, e nesta outra casa morava, e mora até hoje minha segunda mãe, Cida, ela era viúva, e tinha duas filhas, Adriana e a Elaine.
Ao amanhecer fui ver como era a rua onde eu brincaria muito, tudo era novidade...

Continua...