MINHA HISTÓRIA... Parte - 18

Olá pessaol! Vamos a continuação.

Galera torne-se um seguidor do meu blog, conto com vocês!!!

Na cabeça do meu pai aquela tinha sido a primeira vez que eu tinha dirigido, mas eu e meu amigo Nil sabíamos que não tinha sido bem assim, uma vez, acho que era em uma sexta-feira, combinamos de sair com o tio do Nil, o Zé, ele tinha um Bug vermelho lindo, tinha acabado de reformar, estava impecável, era conversível, combinamos de nos reunir na casa do Zé a noite, aí o Zé falou: Nil pega a chave e vá lá na garagem esquentar o motor do Bug, ai foi eu e o Nil, chegando na garagem o Nil ligou o carro, e da lhe a ficar acelerando, aí o intrometido aqui falou que queria tirar o carro da garagem, o Nil falou, você consegue, eu falei opa, pode deixar que eu sei o que estou fazendo, sou quase um manobrista rsssss... entrei no Bug, quem disse que eu conseguia engatar a marcha ré, lá foi o Nil tentar tirar o carro da garagem, conseguiu engatar a marcha, foi tentar sair, deu uma arrancada muito forte que deixou o carro desligar, e ficou desalinhado na garagem, ai falei para ele que eu colocaria na mesma posição, quando fui tentar, acelerei muito, soltei a embreagem, o Bug foi a toda velocidade para frente, bateu no muro, ainda bem que o Bug tinha uma barra de proteção na parte da frente, por que se não tivesse teria arrebentado toda a fibra, o Zé veio ver o que tinha acontecido, nos falou um monte de coisas, e naquela noite tivemos que ficar em casa.
Mas se vocês acharam que a historia terminou aí, não terminou não, a casa que ficava atrás daquele muro da garagem, era a casa do Nil, no outro dia de manhã, o João, pai do Nil foi na janela da cozinha, olhou aquela parede com um formato arredondado, como se fosse uma barriga, o João foi falar com o Zé, e ele não falou que fui eu que fiz aquilo, mas falou que arrumaria naquele dia mesmo, ele me chamou e falou que eu teria que ajudar a arrumar o muro, pois se eu não o ajudasse ele contaria para meu pai, aí eu ia apanhar com certeza, não pensei duas vezes, falei para o Zé que eu ajudaria a refazer o muro, o Zé deu o cimento, lá estava eu no sábado de manhã retirando bloco por bloco, meu pai nunca ficou sabendo, vai ficar sabendo disso quando ler essa história rssss...
Sabe pessoal, muitas vezes já falei aqui que apanhava do meu pai, isso é verdade, apanhei do meu pai muitas vezes, as vezes até sem um motivo especifico, naquela época eu odiava aquilo, sentia ódio dele, mas hoje entendo tudo aquilo que acontecia, tenho certeza que se eu não tivesse levado muitos daqueles tapas, hoje eu não teria o caráter que tenho, aquela situação que vivi me ajudou a ser uma pessoa determinada hoje.
Meu pai não foi um carrasco em minha vida, tivemos muitos momentos legais, mas alguns momentos tristes também, meu pai gostava de tomar pinga, muitas vezes eu estava brincando na rua com meus amigos, ele chegava do trabalho e me chamava, dava-me dinheiro, e pedia para eu ir buscar um litro de Velho Barreiro, só Deus sabe como aquilo me deixava constrangido diante dos meus amigos, em saber que muitas vezes aquela bebida maldita fez meu pai me bater sem eu merecer. Hoje tenho um exemplo pessoal de que não vale a pena beber bebida alcoólica, eu vi, eu presenciei o que a bebida fez na vida do meu pai, na minha família. Hoje, depois que ele entregou a vida para Jesus ele é outro homem, mas precisou ir até o fundo do poço para poder ver que a bebida estava matando ele, quem vê meu pai hoje não imagina como ele era.
Mas vamos lembrar de coisas boas, quem é que nunca brincou de carrinho de rolimã...

Continua...

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